Confira no link abaixo, matéria da Folha de São Paulo do dia 2/2/2017 sobre o Método que permite ler mente de pessoas ‘presas’ nos próprios corpos.
Resumo da Matéria:
Cinco cientistas da Alemanha, EUA, China e Suíça se uniram para tentar reverter um estado neurológico de incapacidade de se comunicar com o mundo exterior e obtiveram um avanço que pode ajudar milhões de pessoas em todo o mundo.
A condição é a síndrome do encarceramento. Há tempos se tenta retardar seu aparecimento ou contornar a aparentemente irreversível perda de capacidade de interação com o mundo exterior. Como saber se a pessoa está feliz ou com dor? Às vezes a intuição dos cuidadores e familiares não basta.
Para o neurocirurgião Paulo Porto de Melo, chefe do serviço de neurocirurgia do Exército Brasileiro, os achados são capazes de mudar o paradigma da área. “Em países onde é permitida a eutanásia, alguns pacientes que fizeram essa escolha, ao saber dessa possibilidade, talvez mudassem de ideia.”
Ao serem questionados se estariam felizes, os pacientes responderam sim ao longo das diversas sessões. Birbaumer se disse surpreso: “Quando não era mais possível respirar, todos os quatro aceitaram a ventilação artificial para continuar sobrevivendo. De alguma maneira, eles já haviam feito a escolha pela vida.”
“Uma coisa é uma decisão racional, tomada em uma discussão à mesa, com serenidade. Na hora H, as pessoas se apegam vida, por menor que seja a chance”, diz Melo.
Veja a matéria na íntegra, clicando no link ao lado: Matéria – Folha de São Paulo